Câmpus Florianópolis
https://repositorio.ifsc.edu.br/handle/123456789/12
2024-03-28T21:23:48ZINFLUÊNCIA DOS FLUXOS DE UMIDADE DA AMAZÔNIA NO OESTE CATARINENSE: A DISPONIBILIDADE HÍDRICA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IRANI - SC
https://repositorio.ifsc.edu.br/handle/123456789/2936
INFLUÊNCIA DOS FLUXOS DE UMIDADE DA AMAZÔNIA NO OESTE CATARINENSE: A DISPONIBILIDADE HÍDRICA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IRANI - SC
Filho, Pedro Cardoso de Sales
Este estudo investiga a relação entre a evapotranspiração de uma área da Bacia
Amazônia, transportada através dos Jatos de Baixos Níveis (JBN), nos períodos onde
a Zona de Convergência do Atlântico Sul estava inativa (NZCAS), e a precipitação na
Bacia do Rio Irani, situada no estado de Santa Catarina, Sul do Brasil. Através de
análises estatísticas e técnicas de detecção de padrões atmosféricos, foi examinada
a relação entre estas variáveis para determinar a caracterização detalhada da bacia
hidrográfica. O trabalho inclui o desenvolvimento de um algoritmo de detecção dos
JBN, permitindo a identificação mais precisa e detalhada desses eventos
troposféricos. Para a detecção dos JBN em diferentes níveis de pressão foi elaborado
uma rotina computacional aplicada aos dados das reanálises CFSR e CFSv2, ambos
do NCEP. Os dados de Precipitação foram extraídos do modelo MERGE-
INPE/CPTEC. Os resultados indicaram uma relação significativa entre a
evapotranspiração da região amazônica e a precipitação na Bacia do Rio Irani.
Verificou-se também que o JBN desempenha um papel crucial no transporte de
umidade da Amazônia para a região estudada. Durante os meses de verão, os
eventos de JBN foram mais recorrentes quando a Amazônia está mais ativa em termos
de convecção e formação de sistemas convectivos com a ZCAS inativa (NZCAS).
Nessa condição o transporte de umidade se dá para o Paraguai, Argentina e Sul do
Brasil, mas especificamente na Bacia Hidrográfica do Rio da Prata, resultando em
uma maior influência na distribuição espacial e temporal da precipitação na bacia. A
análise das vazões na bacia hidrográfica também revelou padrões sazonais e
variações significativas ao longo do tempo.
2024-03-20T00:00:00ZANÁLISE DO RISCO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS ASSOCIADO ÀS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS NO ESTADO DE SANTA CATARINA
https://repositorio.ifsc.edu.br/handle/123456789/2935
ANÁLISE DO RISCO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS ASSOCIADO ÀS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS NO ESTADO DE SANTA CATARINA
Kossoski, Marcos César
Os incêndios florestais causam consideráveis prejuízos ambientais e econômicos ao
longo dos anos. Neste contexto, busca-se encontrar relações do clima com a
evidência dos incêndios. A atribuição de um índice de risco de incêndio baseado nas
condições meteorológicas é uma maneira de proporcionar ferramentas para os
órgãos responsáveis pela prevenção e combate aos incêndios florestais. Neste
trabalho foram utilizadas técnicas computacionais e estatísticas para analisar o
desempenho de 3 (três) índices de risco de incêndio: Fórmula de Monte Alegre
(FMA), Fórmula de Monte Alegre Alterada (FMA+) e o Fator de Risco de Ängstrom
(FRA), para o Estado de Santa Catarina, região Sul do Brasil. O período de estudo e
validação foi de 2010 a 2022, utilizando as variáveis: precipitação, umidade relativa
do ar, velocidade do vento e temperatura do ar, com valores obtidos no Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET), contemplando 23 estações meteorológicas.
Esses dados foram comparados com detecção de incêndios registrados por satélite
e obtidos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Após a análise dos
dados utilizando várias técnicas estatísticas, ficou evidente que a FMA e a FMA+
apresentaram alto índice de acertos para os dias com ocorrência detectada, com
mais de 80% de acertos, contra apenas por volta de 35% do FRA. Em relação ao
total de dias computados, o FRA obteve melhor índice de acertos (por volta de 85%),
contra valores por volta de 50% para FMA e FMA+.
Palavras-chave: Fórmula de Monte Alegre, Fórmula de Monte Alegre alterada, Fator
de Risco de Ängstrom, incêndio florestal, sensoriamento remoto.
2024-03-20T00:00:00ZANÁLISE DA EXPOSIÇÃO HUMANA A ÁGUAS-VIVAS DURANTE AS TEMPORADAS DE VERÃO NO MUNICÍPIO DE GAROPABA, SANTA CATARINA.
https://repositorio.ifsc.edu.br/handle/123456789/2934
ANÁLISE DA EXPOSIÇÃO HUMANA A ÁGUAS-VIVAS DURANTE AS TEMPORADAS DE VERÃO NO MUNICÍPIO DE GAROPABA, SANTA CATARINA.
Domingos, Marcelo Manoel
As praias arenosas são um destino comum da população para acesso ao mar e
atividades sociais, no entanto, existem alguns riscos aos seus usuários, sendo as
exposições humanas a águas-vivas (EHAV) uma ameaça crescente em nível
mundial. Desta maneira, buscou-se, neste esforço, analisar as ocorrências de EHAV
durante a temporada de verão no município de Garopaba, registradas pelo Corpo de
Bombeiros Militar de Santa Catarina. Especificamente, analisou-se a relação de
EHAV com as condições ambientais e climáticas por meio de modelos estatísticos. A
partir do modelo que melhor justou-se aos dados evidenciou-se que as EHAV são
influenciadas pelas variáveis altura da maré, temperatura da água e intensidade do
vento. Conclui-se que esse esforço é capaz de inferir sobre quais variáveis
influenciam nos registros de ocorrências envolvendo águas-vivas nas praias do
município de Garopaba durante as temporadas de verão. Tais dados fornecem
subsídios importantes para a gestão dos riscos de acidentes nas praias de
Garopaba, bem como do litoral catarinense. No entanto, é importante salientar que a
falta de dados que indicavam a quantidade de pessoas nas praias é um ponto
importante. Desta maneira, as estratégias de gestão advindas a partir destes
resultados devem ser cautelosas. Por fim, argumenta-se que é importante manter o
monitoramento de praias, complementando o conjunto de dados com estimativas de
banhistas por área praial.
2024-03-20T00:00:00ZANÁLISE DOS ACIDENTES COM EMBARCAÇÕES DE PESCA E SUA RELAÇÃO COM CONDIÇÕES METEOCEANOGRÁFICAS NO LITORAL DO BRASIL.
https://repositorio.ifsc.edu.br/handle/123456789/2933
ANÁLISE DOS ACIDENTES COM EMBARCAÇÕES DE PESCA E SUA RELAÇÃO COM CONDIÇÕES METEOCEANOGRÁFICAS NO LITORAL DO BRASIL.
Rosa, Fabiano Duarte
A pesca comercial está entre as atividades laborais mais perigosas do mundo. A escassez nas
capturas obrigou a frota pesqueira a se deslocar para áreas mais distantes do litoral e por
períodos de tempo mais longos, tornando as viagens de pesca mais suscetíveis às mudanças
bruscas nas condições meteorológicas e consequentemente, no estado do mar. Neste estudo
foram investigados os registros históricos dos Inquéritos Administrativos e Fatos da Navegação
– IAFN da Autoridade Marítima para o período de 2015 a 2020 e confrontados com os Avisos
de Mau Tempo emitidos pelo Centro de Hidrografia da Marinha do Brasil para avaliar a
influência das condições meteorológicas e oceanográficas, como fatores determinantes para a
ocorrência dos acidentes com barcos de pesca. Os resultados indicam uma tendência de
redução no número de acidentes para o período em análise. Os acidentes de maior ocorrência
são os naufrágios e situação de homem ao mar. Este último apresentou a maior mortalidade
associada. A maior incidência no número de acidentes está relacionada com a região do 5°
Distrito Naval (SC e RS), o que pode estar relacionado a maior incidência de fenômenos
meteorológicos e oceanográficos adversos, como a passagem de frentes frias e ciclones
extratropicais. Embarcação miúdas e de pequeno porte demonstraram uma maior
susceptibilidade à influência das condições meteoceanográficas adversas como fator
contribuinte para a ocorrência de determinados tipos de acidente.
2024-03-20T00:00:00Z