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A EJA vivencia nos últimos anos um processo de rejuvenescimento, recebendo a partir de 2010 a presença de jovens adolescentes nas suas salas de aula. Estes adolescentes apresentam um trajetória escolar descontínua, se comparada ao adulto estudante da EJA. Enquanto este procurou a escola para concluir sua escolarização, pois houve impedimentos diversos quando jovem; entre os adolescentes, as razões que os trazem a EJA são outras. A escolarização na escola regular foi interrompida, por acumularem repetências, inadequação ao ambiente, distorção idade e série. Tendo essa realidade em vista, esta pesquisa teve por objetivo analisar as relações interpessoais entre professores/alunos adolescentes na EJA e se elas estimulam a permanência ou a evasão desses alunos do ambiente escolar. Foram aplicados questionários aos alunos adolescentes da EJA e suas respostas foram analisadas com base no referencial teórico escolhido. No olhar de alguns educadores, esses jovens estão descontextualizados, em uma escola que não foi pensada para atender a esta faixa etária. O não reconhecimento por parte de alguns educadores da especificidade desses sujeitos, reproduz o discurso excludente. Muitas vezes, ainda não conseguem entender o porquê de estes sujeitos estarem ali. A busca por um tratamento menos tradicional para esses alunos, justifica a realização dessa investigação. Concluiu-se que, mesmo os professores tendo um discurso de rejeição à legislação e, consequentemente, à presença dos adolescentes na EJA, os alunos se sentem acolhidos e respeitados em suas diferenças, tanto pelos colegas quanto pelos professores |
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