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Na área de usinagem por fresamento de aços ferramenta, dentre os processos que o
envolvem, os avanços tecnológicos já estudados mantem o principal foco nos parâmetros de
corte, tipos de geometrias da ferramenta e estudos da utilização de fluidos refrigerantes. Entre os menos aprofundados, está o estudo da influência da trajetória de usinagem sobre o processo. A fim de ampliar os conhecimentos relacionados ao processo de fresamento, buscou-se com este trabalho identificar a influência do tipo de trajetória de usinagem em relação ao desgaste da ferramenta no fresamento do aço AISI P20. Utilizou-se como ferramenta de corte a fresa de topo inteiriça de metal duro. Os ensaios de fresamento foram realizados com parâmetros fixos de velocidade de avanço (vf), profundidade de corte axial (ap), profundidade de corte radial (ae), velocidade de corte (Vc) e movimento de corte concordante. Definiu-se como corpos de prova uma cavidade com geometria retangular com largura x comprimento x profundidade, respectivamente: 145 x 195 x 3mm, partindo de um bloco bruto com dimensões de 150 x 200 x 50mm, ambas possuindo 85 cm³ de material removido. O equipamento utilizado para o desenvolvimento das amostras foi o centro de usinagem Romi D600. As usinagens foram realizadas utilizando três tipos de trajetórias diferentes fornecidas pelo software EdgeCAM® spiral, waveform e laceform, de modo que se diferenciam principalmente, o método de entrada da ferramenta na peça, a quantidade de eixos movimentando-se simultaneamente e os tempos secundários de usinagem. Após análise dos resultados foi possível afirmar que a trajetória que proporcionou melhor comportamento quanto ao desgaste foi a do tipo spiral, na qual possui como estratégia inicial uma entrada em rampa no centro da região usinada, seguida por uma interpolação linear em formato de espiral. |
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