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Este trabalho tem como objetivo elaborar um levantamento teórico sobre exoplanetas,
partindo de uma perspectiva histórica e científica, buscando abordar processos interdisciplinares de descoberta, identificação e caracterização de planetas extrassolares, a fim de contribuir com fontes bibliográficas sobre o assunto para os professores de Física em atuação. Para isso, utilizou-se uma metodologia qualitativa e bibliográfica com a qual foram investigados artigos, trabalhos e estudos científicos e acadêmicos que tratam sobre a exoplanetologia. Os resultados apontam que as principais técnicas de medição e detecção de exoplanetas utilizadas atualmente são a velocidade radial, o trânsito planetário, a astrometria, o tempo de pulsar, o imageamento e as microlentes gravitacionais. O método da velocidade radial utiliza o bamboleio gravitacional provocado na estrela em decorrência de um corpo massivo que existe em suas vizinhanças. O trânsito planetário analisa as variações no brilho de uma estrela que ocorrem devido à passagem de um exoplaneta entre o observador e a hospedeira. A astrometria busca medir a posição de uma estrela em relação a referenciais fixos no espaço. As microlentes gravitacionais são formadas quando um corpo massivo passa em frente a uma estrela e provoca o desvio da luz de uma estrela de fundo, aumentando, momentaneamente o brilho do sistema. O imageamento, por sua vez, é o registro de imagens diretas dos exoplanetas por meio de fotografias. Por fim, destaca-se que a exoplanetologia é um campo de estudo que se encontra em pleno desenvolvimento, visto que, todos os dias são publicadas e divulgadas novas notícias e pesquisas envolvendo os planetas extrassolares. |
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