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ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DA EVOLUÇÃO DA VULNERABILIDADE COSTEIRA EM ITAPOÁ/SC. Uma Perspectiva Hidrogeomorfológica e Climática

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dc.contributor.advisor Suski, Cássio Aurélio
dc.contributor.author Pereira Barboza da Silva, Ariana
dc.date.accessioned 2024-03-20T18:25:29Z
dc.date.available 2024-03-20T18:25:29Z
dc.date.issued 2024-03-20
dc.identifier.uri https://repositorio.ifsc.edu.br/handle/123456789/2925
dc.description.abstract A vulnerabilidade costeira se apresenta na costa litorânea em função da resposta pela alta sensibilidade do ambiente e devido à complexidade em seus processos hidrodinâmicos e sedimentológicos. O objetivo geral desta pesquisa é entender a influência dos fatores hidrodinâmicos e meteorológicos nos processos de erosão existentes nas praias de Itapoá e avaliar o comportamento da erosão costeira ao longo dos anos de 1985 a 2022 com a finalidade de determinar as causas e consequências a partir da evolução histórica desses processos. As praias de Itapoá foram divididas em 9 pontos de norte a sul, e caracterizados visualmente conforme o padrão de erosão. Através da análise DSAS foi obtida a taxa de alteração ao longo dos anos das praias e identificada a situação da evolução de cada praia. Para os fatores climáticos foram utilizados os dados meteorológicos da EMA-A851 e dados de maré, assim foram analisados dados das Decretações de Desastres da Defesa Civil-SC. Os resultados da simulação da modelagem MOHID foram utilizados para o entendimento do balanço hidrodinâmico na região. De acordo com os resultados foram encontrados 4 pontos de praia com erosão intensa com taxas de alteração acima de 1000 m/ano, 4 pontos de estabilidade e 1 ponto em acresção. A partir do balanço hidrodinâmico entre a Baia da Babitonga e as forçantes de vazão/enchente, foram identificadas as relações que levam à formação de giros em regiões pontuais. Esses giros se evidenciam de acordo com o padrão das forçantes de vazão e enchente, combinadas com a corrente de deriva litorânea. O padrão de ventos da região no período de 1985 a 2022, demonstrou-se tendência na direção do vento para OSO-ENE e com velocidade média de 1,0 m/s. Foram identificados 15 desastres ocorridos em Itapoá no período de 1998 a 2020. Entre esses eventos, em 2001, 2003, 2013, 2014 e 2018, ocorreram eventos diretamente relacionados a inundação e erosão costeira. Neste estudo não foi encontrado correlação entre as forçantes maré e vento, no entanto pode ser evidenciado que o vento (tempestades) está relacionado aos eventos que geraram alguma calamidade, assim como não é necessário eventos astronômicos para ocorrer processos de erosão intensa e apenas tempestades (de baixa intensidade) são capazes de gerar avanços significativos na erosão. A presença de sistemas dunares bem desenvolvidos não foi observada, indicando que o sedimento está sendo transportado para fora do sistema e entende que ação da dragagem também pode ser um fator para perda de sedimento ao longo dos anos. Outro fator que contribui para a erosão costeira em Itapoá é a ação antrópica, como a construção de edificações muito próximas à costa, que acabam comprometendo a estabilidade do terreno e o excesso de contenções provindas desde 1996 pode ter contribuído para o não desenvolvimento das praias conforme a sazonalidade somada a falta de vegetação nativa. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.subject Erosão Costeira. Vulnerabilidade Costeira. Sensoriamento Remoto. Modelagem. Mudanças Climáticas. pt_BR
dc.title ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DA EVOLUÇÃO DA VULNERABILIDADE COSTEIRA EM ITAPOÁ/SC. Uma Perspectiva Hidrogeomorfológica e Climática pt_BR
dc.type Dissertation pt_BR
local.institution.discipline Mestrado Profissional em Clima e Ambiente pt_BR
local.institution.campus Câmpus Florianópolis pt_BR
local.institution.department DAS pt_BR
local.institution Instituto Federal de Santa Catarina pt_BR


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