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Os incêndios florestais causam consideráveis prejuízos ambientais e econômicos ao
longo dos anos. Neste contexto, busca-se encontrar relações do clima com a
evidência dos incêndios. A atribuição de um índice de risco de incêndio baseado nas
condições meteorológicas é uma maneira de proporcionar ferramentas para os
órgãos responsáveis pela prevenção e combate aos incêndios florestais. Neste
trabalho foram utilizadas técnicas computacionais e estatísticas para analisar o
desempenho de 3 (três) índices de risco de incêndio: Fórmula de Monte Alegre
(FMA), Fórmula de Monte Alegre Alterada (FMA+) e o Fator de Risco de Ängstrom
(FRA), para o Estado de Santa Catarina, região Sul do Brasil. O período de estudo e
validação foi de 2010 a 2022, utilizando as variáveis: precipitação, umidade relativa
do ar, velocidade do vento e temperatura do ar, com valores obtidos no Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET), contemplando 23 estações meteorológicas.
Esses dados foram comparados com detecção de incêndios registrados por satélite
e obtidos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Após a análise dos
dados utilizando várias técnicas estatísticas, ficou evidente que a FMA e a FMA+
apresentaram alto índice de acertos para os dias com ocorrência detectada, com
mais de 80% de acertos, contra apenas por volta de 35% do FRA. Em relação ao
total de dias computados, o FRA obteve melhor índice de acertos (por volta de 85%),
contra valores por volta de 50% para FMA e FMA+.
Palavras-chave: Fórmula de Monte Alegre, Fórmula de Monte Alegre alterada, Fator
de Risco de Ängstrom, incêndio florestal, sensoriamento remoto. |
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