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Fica claro em vários estudos que a qualidade dos produtos fabricados depende
diretamente da ferramenta utilizada, com isso, este trabalho tem como objetivo
principal a busca por melhorias no processo de fabricação de moldes e matrizes
através dos estudos dos parâmetros de corte utilizados no processo de fresamento.
O foco nesta pesquisa é a variação dos parâmetros de avanço por aresta e inclinação
de superfície, analisando a rugosidade gerada na superfície e desgaste na ferramenta.
Segundo os experimentos realizados por Wojciechowski et. al. (2017) com uma Vc =
375 m/min e ângulo de inclinação de superfície α = 15 ° pode-se reduzir as deflexões
da ferramenta e o tempo de corte, com base nestes dados, realizou-se ensaios
variando os parâmetros em busca da mínima rugosidade média. Os ensaios foram
realizados em um centro de usinagem ROMI D600 com uma fresa esférica de metal
duro com diâmetro de 8 milímetros e cobertura NACO, em corpos de prova de Aço
AISI D6 temperados e fixados com inclinação de 15° e 45º. Após a realização do
fresamento dos corpos de prova, foram realizados ensaios de medição da rugosidade
do corpo de prova, análise do desgaste de flanco e composição química da ferramenta
via EDS. Os resultados alcançados tratam principalmente da influência do avanço na
rugosidade da superfície e na integridade da ferramenta de corte, onde o maior avanço
resultou em maiores rugosidades médias e mais avarias na forma de lascamento nas
fresas. Houve desgaste de flanco em todas as fresas utilizadas, devido a baixa
usinabilidade e elevada dureza do material. Pode-se concluir que a velocidade de
avanço é extremamente influente no acabamento da superfície, porém, outros fatores
como: velocidade de corte; ferramenta utilizada e rigidez da máquina, também
possuem influência direta no processo de fresamento. |
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