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Sabe-se que a escola de jovens e adultos EJA, é um espaço vivenciado por alunos de diferentes idades. A presença de jovens neste espaço escolar teve uma maior demanda a partir da década de 90, quando a LDB 9.394/96 fixou a idade mínima de 15 anos para a certificação do Ensino Fundamental e 18 anos para o Ensino Médio. Com a preocupação de formar os educando da EJA, também para o mundo do trabalho o decreto n°5.478 de 13 de julho de 2006, instituiu um programa educacional, o PROEJA, que contempla cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores (IFC) e cursos de Educação Profissional Técnica de nível médio. Sendo estes alunos, Jovens, Adultos e Idosos provenientes de diferentes culturas e meio social constitui um público heterogêneo, onde o espaço escolar é visto como um ambiente de diálogo e aprendizado, também é apontado como lugar de conflitos geracionais. Foram entrevistados 21 alunos do Ensino Fundamental com idades entre 16 e 60 anos e 13 alunos do Ensino Médio, com idades entre 18 e 52 anos e três professores. A pesquisa apresentou que estes fatores não se apresentam como violência, mas formas diferentes de se relacionarem na sala de aula de se identificarem como sujeitos e ao mesmo tempo aluno. Alem disso outros fatores foram identificados pelos alunos nessa entrevista, sendo necessária a interferência do professor para gerencia-lo. Se estes fatores interferem no ensino e aprendizagem da EJA, este artigo pretende verificar a existência dos mesmos e como eles se processam em sala de aula. A pesquisa desenvolvida foi bibliográfica e de Campo, considerada Quantitativa – descritiva. |
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