Cursos superiores de tecnologia - panorama da oferta no brasil e na rede federal de educação profissional, científica e tecnológica

Abstract

O presente trabalho apresenta os resultados de uma investigação acerca dos Cursos Superiores de Tecnologia no período após a sua regulamentação pela Resolução CNE/CP 3/2002. O problema da pesquisa busca identificar se se houve incremento significativo na oferta e matrículas de cursos superiores de tecnologia, comparada com a oferta de bacharelados. O objetivo é de traçar um panorama atualizado dos Cursos Superiores de Tecnologia no Brasil verificando a sua evolução recente no período de 2011 a 2015; identificar os dados referentes a cursos, vagas, matrículas e ingressos em cursos superiores de tecnologia; analisar sua distribuição entre entidades públicas, privadas e na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica; comparar a evolução dos cursos superiores de tecnologia em relação aos cursos de bacharelado. A metodologia utilizada originou-se em uma pesquisa descritiva procurando identificar na forma de uma pesquisa documental, números atualizados da educação profissional de nível superior no Brasil tendo como base os cursos superiores de tecnologia. Para a coleta dos dados foram selecionadas fontes estatísticas de documentos coletadas por órgãos oficiais, e tiveram origem principalmente nos dados levantados pelo IBGE (PNAD) e pelo INEP (censo da educação superior). Após análise e classificação, os dados foram dispostos em séries estatísticas, tabelas e gráficos, permitindo visualizar a oferta de vagas e matrículas em cursos superiores de tecnologia no período pesquisado, comparando o seu relacionamento com a a evolução da ofertas dos cursos de bacharelado nas instituições públicas, privadas e na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Os dados apurados na pesquisa demonstraram que a Rede Federal tem registrado uma mudança de direção na oferta de cursos superiores, direcionando suas vagas principalmente para os cursos de bacharelado e não para os cursos superiores de tecnologia.