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A violência no trânsito é um problema mundial que necessita de providências imediatas. Para tanto, organizações mundiais têm estudado essa questão e proposto medidas para a redução da quantidade e da gravidade dos acidentes de trânsito. Entre essas medidas, destaca-se o controle e a fiscalização da velocidade praticada nas vias públicas. A partir desse cenário, o presente estudo objetiva a verificação da possível influência da fiscalização de velocidade, por meio de radar portátil/estático, na redução da quantidade e da gravidade de acidentes em trechos críticos. Com este objetivo, adotando um viés empírico-analítico, este trabalho analisa dois trechos críticos da BR 101/SC (do quilômetro 234,0 ao 234,9 e do quilômetro 174,0 ao 175,9), verificando a quantidade e a gravidade dos acidentes atendidos pela Polícia Rodoviária Federal antes e depois da implementação de fiscalização sistemática de velocidade. A fundamentação teórico-metodológico é baseada na apreciação doutrinária e na verificação concreta, firmada em dados estatísticos. Os conceitos utilizados abordam a temática referente a acidentes de trânsito, prejuízos humanos e econômicos, fatores que elevam os riscos de acidentes, riscos da prática de excesso de velocidade, aspectos da gestão da velocidade e aspectos da fiscalização da velocidade nas vias públicas. Os resultados da análise dos dados acidentológicos antes e após a implementação da fiscalização de velocidade rotineira revelam que, para a fiscalização por meio de radar portátil/estático ser eficiente em trechos críticos, é necessária a associação à outras medidas. Por fim, sugere-se futuros estudos sobre o impacto da fiscalização por meio de radar portátil/estático na redução da média de velocidade na malha geral e, consequentemente, na quantidade de registros de acidentes. |
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