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O mosquito Aedes aegypti está presente em quase todos os continentes com clima tropical e subtropical. O clima subtropical de Santa Catarina é, portanto, favorável ao mosquito. O presente artigo tem por objetivo estabelecer relações entre a incidência de focos do vetor Aedes aegypti e as variáveis meteorológicas de precipitação, temperatura do ar e umidade relativa do ar no município de Xanxerê,no período de 2015 a junho de 2018. Além disso, pretende-se relacionar fatores complementares, tais como saneamento básico e crescimento urbano. A pesquisa norteou-se pelo método quali-quantitativo, utilizando dados sobre focos de Aedes aegypit e casos de dengue fornecidos pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) e pela Vigilância Entomológica e Vigilância Epidemiológica da Prefeitura Municipal de Xanxerê; dados coletados pela estação meteorológica automática do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) localizada no município; além de dados complementares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram analisados através da correlação linear de Pearson. O estudo aponta considerável interferência das condições climáticas, sendo que a temperatura média mensal apresentou uma correlação positiva de 61% com o número de focos do mosquito. Destaca-se que a temperatura elevada associada a chuva mantêm
elevados índices de infestação, acontecendo também com a umidade relativa do ar alta e temperatura alta. Já em baixas temperaturas, com ou sem chuva, a presença do vetor é menor. |
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