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Esta pesquisa teve por objetivo geral investigar os limites e as potencialidades
da Moradia Estudantil (ME) enquanto espaço de formação integral dos/as
estudantes do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio do
Instituto Federal Catarinense-IFC. Utilizando abordagem qualitativa, com
triangulação de métodos de produção e de análise dos dados, articulou-se a
metodologia da história oral mediante entrevista, partindo de questões
geradoras de narrativas a um questionário semi-estruturado, aplicado via
whatsapp, nos instrumentos de produção dos dados, haja vista que essa etapa
da pesquisa foi impactada pela pandemia do novo Coronavírus. Os/as
sujeitos/as de pesquisa foram estudantes e egressos/as dos campi Abelardo
Luz e Santa Rosa do Sul do IFC, que vivem ou tenham vivido na ME durante
sua formação. A/o hipótese/pressuposto confirmada/o foi de que a vivência na
ME contribui na formação humana integral dos/as sujeitos/as, contemplando sua
formação cidadã, mas apresenta limitações, devido a necessidade de
organização institucional para o planejamento e o acompanhamento de
atividades esportivas, artísticas, culturais, entre outras, a serem desenvolvidas
durante o tempo livre. Como resultado desta pesquisa, desenvolveu-se como
produto educacional uma Carta Aberta, destinada aos/às gestores/as dos campi
do IFC que ofertam moradia estudantil, apresentando os resultados da pesquisa
e reivindicando ações para a ampliação do potencial formativo da ME, a partir
dos relatos e sugestões dos/as sujeitos/as de pesquisa. A partir desse trabalho,
tanto o IFC quanto outras instituições de educação profissional e tecnológica
poderão reconhecer as potencialidades e ressignificar a ME para além de sua
função essencial no programa de assistência estudantil. |
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