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A literatura ultrapassa os limites da criação artística, ampliando o horizonte do leitor para o novo, o inusitado, causando inquietações e reflexões através da ficção, e proporcionando experiências possíveis apenas no mundo ficcional. José Saramago, escritor português, discute, analisa e representa, por meio de suas narrativas, as complexidades do mundo e do homem moderno, as relações sociais e os acontecimentos históricos. Considerando o viés da literatura pós-moderna e as perspectivas e possibilidades de reflexão em diferentes ângulos e liberto dos preconceitos vigentes, torna-se objeto de estudo do presente artigo, a figura da morte na obra “As intermitências da morte”, de José Saramago, com vistas a analisar o processo de personificação: partindo da carta de cor violeta e sucedendo pelos estágios de corporificação e humanização da protagonista (morte) e, por conseguinte, sua relação com a figura feminina. |
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