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A terra sempre foi motivo de conflito entre a classe dominante, o Estado e os camponeses, sendo vista pelos primeiros atores como fonte de renda, poder e prestígio, fato que tem levado a degradação do meio ambiente e ao massacre dos costumes e práticas camponesas. Neste contexto, nasceram os movimentos sociais que buscam acabar (ou minimizar) com as desigualdades no campo, tornar as práticas agrícolas mais sustentáveis e, sobretudo, valorizar a população do campo e o seu conhecimento. Assim, formula-se como questão de pesquisa: Como se apresenta o atual debate sobre os movimentos sociais sem terra no Oeste de Santa Catarina e o que revelam sobre o modo de vida camponês e a prática agroecológica? Para responder esta questão estabeleceu-se como objetivo geral da pesquisa: Verificar quais elementos caracterizam a vida camponesa do Movimento Social Sem Terra - MST na região do Oeste de Santa Catarina. O desenvolvimento do presente estudo fundou-se na revisão de literatura de cunho explicativo, sendo que os dados foram coletados por meio da técnica bibliográfica e analisados, segundo a abordagem qualitativa. Como resultado observou-se que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra ao substituírem sua concepção mecanicista e ideológica, passaram a respeitar o meio ambiente (através da adoção de práticas agroecológicas) e a valorizar os saberes dos camponeses, além de conscientizá-los de seus direitos como cidadãos no Oeste Catarinense. |
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