Repositório Institucional

ANÁLISE DE VULNERABILIDADE COSTEIRA DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (APA) COSTA BRAVA (BALNEÁRIO CAMBORIÚ, SC).

Mostrar registro simples

dc.contributor.advisor Proença, Luis Antonio de Oliveira
dc.contributor.author Baptista, Marina Stella
dc.date.accessioned 2024-08-29T13:30:34Z
dc.date.available 2024-08-29T13:30:34Z
dc.date.issued 2024-08-29
dc.identifier.uri https://repositorio.ifsc.edu.br/handle/123456789/2954
dc.description.abstract As regiões costeiras são altamente vulneráveis a alterações climáticas, como o aumento acelerado do nível médio do mar, eventos extremos de ondas de tempestade, chuvas intensas, entre outras. O litoral catarinense equivale a 7% do litoral brasileiro e, assim como outras regiões, apresenta uma diversidade de atividades antrópicas, entre as quais se destaca o turismo. A Área de Proteção Ambiental (APA) Costa Brava instituída pela Lei N°9.985/2000, como Unidade de Conservação de uso sustentável, dispõe de um Plano de Manejo (2020) que se caracteriza por um diagnóstico ecológico-econômico, bem como pelos planos de gestão. A APA foi criada pela Lei N°1.985/2000, como medida compensatória em decorrência aos impactos ambientais da implantação da Avenida Rodesindo Pavan a qual dá acesso às praias agrestes de Balneário Camboriú, conhecida como Interpraias. A APA inclui as praias de Taquarinhas, Taquaras, Pinho, Estaleiro e Estaleirinho, localizadas no litoral centro-norte catarinense. Devido a suas características naturais e regionais, as praias estão sujeitas a eventos extremos de elevação repentina do nível do mar, como o registro de um tsunami meteorológico e ressacas, cujo eventos causam perdas materiais significativas relacionadas à ocorrência. O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas define vulnerabilidade como o grau em que um sistema está suscetível ou incapaz de lidar com os efeitos adversos das mudanças climáticas. O presente estudo visa analisar a vulnerabilidade costeira das praias de Taquarinhas, Taquaras, Pinho, Estaleiro e Estaleirinho, considerando diferentes cenários, a fim de se conhecer as possíveis respostas ambientais associadas aos eventos naturais extremos de forma a possibilitar um aprimoramento do manejo. Especificamente o trabalho propõe avaliar o estado da granulometria das praias de Taquarinhas, Taquaras, Pinho, Estaleiro e Estaleirinho para o ano de 2021; avaliar o comportamento do limite superior da praia com a vegetação nos anos de 1957; 1978, 2004, 2009 e 2021; classificar o grau de vulnerabilidade nas praias a fatores naturais e eventos extremos utilizando a metodologia de Gornitz (1991) com base em informações secundárias, como o Plano de Manejo (2020) e metodologias já aplicadas para a região, assim foi desenvolvido um folder como produto técnico e tecnológico, com os resultados do processo de pesquisa. A metodologia está pautada em sete variáveis: (1) relevo; (2) tipo de rocha; (3) geomorfologia; (4) taxa de variação relativa do nível do mar; (5) taxa de mudanças horizontais na linha; (6) amplitude de maré e (7) altura de onda. O Índice de Vulnerabilidade Costeira toma como bases geoindicadores que auxiliam na tomada de decisão necessária para aumentar a resiliência das zonas costeiras e fornece uma base de dados qualitativos e quantitativos em diferentes escalas e unidades para classificar o grau de vulnerabilidade frente aos perigos da elevação do nível do mar. O cálculo do IVC geral foi feito a média aritmética entre os setores (norte, central e sul) de cada praia em estado das forçantes naturais e extremos. As praias de Taquarinhas e Taquaras apresentaram um grau de vulnerabilidade costeira classificado em moderados (13,52 e 10,47) e, quando associadas a eventos extremos o valor sobe de grau moderado para vulnerabilidade muito alta (30,24 e 23,42). As praias do Pinho, Estaleiro e Estaleirinho foram classificadas como um grau de vulnerabilidade baixo (8,55), e quando influenciadas pelos eventos extremos a vulnerabilidade intensifica e o grau passa a ser alto para a praia do Pinho (19,12), e as praias do Estaleiro e Estaleirinho em grau de vulnerabilidade moderado (13,52). Entre as variáveis costeiras, a geomorfologia e a linha de costa são principais indicadores de vulnerabilidade, uma linha costeira vulnerável é caracterizada por um baixo relevo costeiro, um substrato erosivo com sedimento inconsolidado, além das evidências presentes e passadas de subsidência, um 7 extenso recuo da linha costeira e alta energia de ondas e maré. A região das praias que compreendem a APA Costa Brava apresenta um bom estado de conservação e proteção, englobando os costões rochosos junto à vegetação e promontórios rochosos, além da Área de Preservação Permanente de restinga e cursos d’água. O órgão gestor com ampla participação da população local, outros atores sociais e entidades públicas já direcionam o desenvolvimento local, onde o fator relevante é a garantia de um cenário de conservação controlado e sustentável das praias. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.subject Variações Climáticas, Eventos Extremos, Região Costeira, Oceanografia, Gestão Ambiental, Santa Catarina. pt_BR
dc.title ANÁLISE DE VULNERABILIDADE COSTEIRA DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (APA) COSTA BRAVA (BALNEÁRIO CAMBORIÚ, SC). pt_BR
dc.type Dissertation pt_BR
local.institution.discipline Mestrado Profissional em Clima e Ambiente pt_BR
local.institution.campus Campus Florianópolis pt_BR
local.institution.department DAS pt_BR
local.institution Instituto Federal de Santa Catarina pt_BR


Arquivos deste item

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Buscar DSpace


Navegar

Minha conta