Resumo:
Percebe-se atualmente uma mudança no perfil dos estudantes da Educação de Jovens e Adultos, há uma crescente entrada de alunos cada vez mais jovens nesta modalidade. Esta mudança trouxe uma nova situação nas salas de aula da EJA; é possível encontrar na mesma turma alunos com idades que variam entre 18 até 60 anos ou mais. Diante deste contexto o presente artigo tem como objetivo investigar estratégias que visem o atendimento das necessidades formativas destes estudantes,
investigando a existência de grupos com faixas etárias diversas, e a existência de conflitos. Como alunos e professores encaram, e usam estas diversidades como estratégias no processo de ensino aprendizagem. Para atingir os objetivos a metodologia utilizada além da revisão bibliográfica, foram os questionários, aplicados a uma turma com dezessete alunos e três professores do Ensino Médio no Centro de Educação de Jovens e Adultos – CEJA de Canoinhas. A pesquisa constatou que as
diferenças etárias não provocam conflitos negativos. Os alunos se respeitam e compartilham suas histórias de vida. A troca de experiências permite um envolvimento entre eles, diminuindo a evasão escolar. Os professores trabalham esta nova situação como estratégias de enriquecimento das aulas, proporcionando principalmente aos alunos mais novos, um amadurecimento com os mais velhos, permitindo que busquem o resgate da sua cidadania. Verificou-se que as necessidades formativas não
são prejudicadas com estas diversidades, porém o professor precisa ter criatividade para adequar o contexto aliado aos saberes que o aluno traz consigo, valorizando e acolhendo os alunos.