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Apesar da grande evolução tecnológica, os docentes (especialmente da rede pública)
insistem em utilizar métodos tradicionais de ensino, o qual demonstra índice de
aproveitamento inferior ao que envolve o uso das tecnologias disponíveis para ensino.
A química, por ser uma matéria complexa e integrante da grade curricular obrigatória,
para uma compreensão de seu tema exige muito do professor e dos alunos,
principalmente dos participantes de ações inclusivas. Assim, as tecnologias de ensino
(softwares, jogos...) fazem uma ponte entre o conteúdo, o aluno e o professor,
auxiliando na compreensão e absorção do conteúdo explicado. Com isso, buscou-se
integrar essas tecnologias digitais no ensino de química para os alunos com
necessidades específicas, na cidade de Canoinhas/SC. Através de um levantamento
bibliográfico e com o auxílio de alunos com de alunos com necessidades específicas,
foram elaboradas as metodologias e escolhidas as ferramentas adequadas para
abordar o conteúdo, elaborou-se e aplicou-se oficinas seguidas de questionários
avaliativos para verificar e comparar os resultados dos alunos portadores de
necessidades com os demais colegas de turma. Dos 79 alunos participantes do
projeto, apenas 8 obtiveram média inferior a 60% na avaliação, demonstrando assim
uma ótima absorção do conteúdo de forma geral. Ao concluir os trabalhos, apesar das
inúmeras alterações que se fizeram necessárias para a aplicação da metodologia,
chegou-se a um resultado positivo, entretanto, sabe-se que para a efetiva aplicação
em sala de aula, serve somente de exemplo, por exigir um trabalho mais complexo e
adaptado para o cotidiano de cada aluno/professor. |
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