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A volatilização de amônia é uma das principais formas em que o nitrogênio aplicado na superfície do solo é perdido para a atmosfera. O presente trabalho objetivou quantificar as perdas de nitrogênio por volatilização de amônia em decorrência da aplicação ao solo de cama de aves e ureia, aplicados de modo isolado ou combinado, em pastagem de tifton 85. O experimento foi conduzido a campo, em São Miguel do Oeste, em delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram na aplicação de doses de cama de aves ao solo de modo a suprir 0, 50, 100, 150 e 200% da recomendação de N para a produção de 20 t ha-1ano-1 de massa seca de tifton, cuja dose é 420 kg ha-1 de N. Além destes, também foram aplicados tratamentos apenas com ureia e outro organomineral (mistura de cama de aves + ureia) para suprir 100% da demanda de N. Foram testados dois métodos de captação de amônia a campo, um deles com uso de ácido bórico e outro com ácido sulfúrico. A captura da amônia volatilizada foi feita por meio de estrutura confeccionada em garrafa pet. Para ambos os estudos as perdas foram quantificadas por período aproximado de um mês, com avaliações espaçadas no tempo. O método de captação com ácido bórico apresentou algumas limitações, que podem ter subestimado as perdas de N. Em ambos os estudos as perdas se deram principalmente na primeira semana de avaliação. De modo geral, as perdas de N dos tratamentos com cama de aves não foram afetadas pelas doses do resíduo, porém essas perdas foram inferiores aos tratamentos que receberam ureia. O tratamento organomineral foi o que apresentou as maiores perdas de nitrogênio, cujas perdas ficaram em torno de 10% do N total aplicado. Independentemente dos tratamentos, as perdas globais foram pequenas e possivelmente não resultariam em grandes consequências agronômicas negativas à cultura da tifton 85. |
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