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Os processos de utilização do solo por ação antrópica podem acelerar as perdas de solo por erosão pluviométrica, principalmente quando não se utilizam práticas conservacionistas, o que reduz a capacidade produtiva do solo ao carregar as partículas de nutrientes. Apesar da importância econômica e social, faz-se necessárias informações suplementares sobre a atividade agrícola no município de São Miguel do Oeste (SC), que busque a melhoria do sistema produtivo, sobretudo no âmbito da espacialização destas informações. Nesse contexto, objetivou-se com este trabalho caracterizar a ocupação de solo que fica exposto e mapear as mudanças de cobertura do solo em São Miguel do Oeste (SC) em intervalo de tempo de cinco anos, iniciando em 1985 até 2020. Para realizar o processamento digital das imagens, foi utilizado o software livre QGIS, gerando mapas nos intervalos das colheitas das principais culturas de interesse agrícola. Os mapas de solo exposto foram gerados por meio de técnicas de geoprocessamento. Foram utilizadas imagens de Landsat 5, 7 e 8 (USGS) e Santinel 2 (ESA). Para interpretação digital dos dados foram utilizados os classificadores do QGIS e análise estatística para qualificar as análises das imagens utilizadas. De acordo com os resultados parciais alcançados, pode-se afirmar que as áreas expostas eram predominantemente oriundas de práticas não conservacionistas. Por volta de 1990, áreas com sistema de plantio direto aumentaram significativamente, o que colaborou para a cobertura do solo. Desde o advento da produção leiteira, áreas para o cultivo de milho silagem vêm colaborando para a exposição de solo. |
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