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A capuchinha (Tropaeolum majus L.) assim como outras plantas que comumente não são vistas como alimento, pode servir de alternativa para diversificação de cardápios alimentares. O objetivo do trabalho foi verificar a aceitabilidade de T. majus como opção de hortaliça para o consumo na Região imediata de São Miguel do Oeste - SC. O estudo foi desenvolvido no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) - Câmpus de São Miguel do Oeste. As plantas foram cultivadas no município de Bandeirante – SC. A semeadura foi realizada em bandejas de poliestireno expandido com 200 células utilizando uma semente por célula, preenchidas com substrato comercial no mês de fevereiro de 2021. As mudas foram transplantadas para o canteiro definitivo com 25 dias, altura média de 7,0 cm e 4 a 5 folhas. A análise sensorial contou com 70 avaliadores não treinados de ambos os sexos. Cada avaliador recebeu em sua residência uma amostra de salada apenas de folhas e flores de capuchinha e uma de salada mista com folhas de rúcula (Eruca sativa Mill.). Utilizou-se a escala hedônica de 5 pontos para os atributos aparência, aroma, textura e sabor. Os resultados da análise sensorial permitiram observar ótima aceitação das duas saladas, alcançando percentuais acima de 80% em todos os atributos avaliados. Os questionários enviados demonstraram que a planta é conhecida por boa parte da população, além de haver grande interesse em conhecê-la e prová-la por aqueles que nunca tenham feito seu consumo. Aos que já haviam feito seu consumo, observou-se que 79,6% desse grupo consumiram a planta por meio de saladas. Para este questionário pôde-se perceber que a avaliação de seu sabor foi agradável para 91,1% daqueles que já consumiram a planta, corroborando com os dados da análise sensorial. |
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