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Este trabalho tem como objetivo analisar as orientações da Base Nacional Comum Curricular acerca do processo de alfabetização e suas implicações na educação das crianças surdas, além de apresentar as especificidades linguísticas dos indivíduos surdos e realizar um levantamento bibliográfico das práticas de alfabetização de crianças surdas. A fundamentação teórica traz discussões sobre o processo de alfabetização das crianças surdas e a importância da língua de sinais para o aprendizado da segunda língua, além de uma contextualização da criação da BNCC e da sua organização como documento norteador. A pesquisa teve como base alguns autores, entre eles: Fernandes (2006), Soares (2004), Quadros (2004; 2011 e 2018) e Peixoto (2006). Trata-se de um estudo exploratório descritivo, de cunho bibliográfico e documental. Os resultados encontrados a partir da análise demonstram que a BNCC não contempla a alfabetização das crianças surdas, ou seja, não traz distinções das diferenças inerentes ao aprendizado da escrita pela criança surda. Pelo contrário, o documento preconiza o uso da oralidade como prática cotidiana e também como base para a alfabetização. Diante disso, a presente pesquisa problematiza as orientações previstas e aponta possibilidades a partir do embasamento apresentado sobre a alfabetização de crianças surdas. De modo geral, a análise traz a língua de sinais como o ponto de partida para as práticas que exploram a oralidade. No entanto, percebe-se que mesmo assim, faz-se necessário a criação de documentos norteadores específicos para o processo de alfabetização de crianças surdas. |
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