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O consumo de cerveja pela população brasileira tem aumentado nos últimos anos,
demandando maior produção dessa bebida e consequentemente maior geração de
resíduos, os quais precisam ter uma destinação ou aproveitamento adequado para
não causarem problemas ambientais. Dentre esses resíduos, destaca-se o bagaço
de malte, que é um dos principais resíduos cervejeiros sendo gerado na etapa de
filtração após a mosturação. Em termos de composição, o bagaço de malte possui
um elevado teor de fibras, além de compostos fenólicos e atividade antioxidante. Por
outro lado, apresenta um elevado teor de matéria orgânica, que é prejudicial ao meio
ambiente em caso de disposição final incorreta. Diante desses aspectos, este
trabalho teve como objetivo produzir uma farinha de bagaço de malte pelos métodos
de secagem em estufa e por micro-ondas além da liofilização como representação
do bagaço de malte in natura, avaliando o teor de compostos fenólicos e atividade
antioxidante presente pelos métodos de DPPH• e ABTS•+. O método mais
adequado para a obtenção farinha de bagaço de malte foi secagem em estufa a
70°C por 8 horas e 10 minutos. Esta farinha apresentou teor de compostos fenólicos
de 0,68 ± 0,01 mg EAG/ g, e a atividade antioxidante mensurada pelos métodos
DPPH• e ABTS•+, apresentou valores de 0,70 ± 0,06 μmol ET/g e 15,45 ± 0,30 μmol
ET/ g, respectivamente. Dessa forma, a farinha possui um potencial de utilização na
indústria de alimentos, podendo minimizar os impactos ambientais que podem ser
causados pela má disposição do bagaço de malte e agregando valor a esse resíduo. |
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