Resumo:
O uso das tecnologias da informação e comunicação tem sido constante; por isso, muitos profissionais da educação discutem a sua relevância. A partir desse discussão, Rojo e Moura (2012) defendem a prática multiletrada, que envolve a leitura educativa dos aparelhos tecnológicos por parte de alunado. Assim, para este trabalho, pareceu interessante investigar o uso da pedagogia dos multiletramentos no âmbito da linguagem científica, a qual, de modo controverso, é comumente exposta ao alunado após a sua trajetória na Educação Básica. Diante desse contexto, objetivou-se neste artigo oportunizar a investigação discente acerca da linguagem científica e seus aspectos microtextuais, fundamentando-se na pedagogia dos multiletramentos. Para tanto, recorreu-se, além de Rojo e Moura (2012), ao estudo de Freire et al. (2009) e Moreira (2011), no tangente a esfera pedagógica; e as investigações de Rodrigues (2016), no tangente aos usos linguísticos - mais especificamente, aos usos dos conectivos. Como método aplicou-se uma sequência didática que respondia as teorias investigadas, de modo a promover um estudo de caso que revelasse a eficacia do "fazer multiletrado".