Resumo:
É indiscutível que a tecnologia se tornou cotidiana nas relações
contemporâneas, e a Geração Z, também chamada de Centennials ou IGen, são
protagonistas dessa revolução tecnológica. Os nascidos a partir de 1996 são/serão
maioria dos agentes diretos das decisões globais, políticas, econômicas e sociais,
por essa razão se faz necessário compreender quais os pilares da sua formação
humana, além de sua “persona”. Os métodos de aprendizagem tradicionais, na sua
maioria, há tempos não são compatíveis com os interesses dos nativos digitais. É
imprescindível compreender seu olhar sobre o mundo, assegurando a interação do
aprendiz com a tecnologia sob diversos prismas, em todas as etapas do processo de
aprendizagem, convergindo para uma formação humana, prudente e consciente do
seu papel na sociedade. Por meio da aplicação de questionário e pesquisa
bibliográfica, o estudo objetivou investigar os hábitos tecnológicos dessa geração e
identificar as forças e fragilidades dessa inter-relação. No decorrer do estudo
verificamos que há dificuldades e conflitos de adaptação, também percebemos um
acesso fácil e irrestrito a todo o tipo de informação, porém, sem o discernimento
necessário para selecionar os assuntos e fontes que irão colaborar de forma
assertiva com a sua formação. Constatamos que essa tecnologia, que está
entranhada na rotina dessa geração, necessita, estar entre os temas de estudo e
debate, nos mais diversos formatos e ambientes coletivos, sendo imprescindível
compreender suas implicações éticas e sociais na formação do indivíduo.