Resumo:
A preocupação com a saúde provocou uma mudança no perfil do consumidor, que vêm buscando por alimentos mais saudáveis e com propriedades funcionais. Esse fator também contribui para que a indústria de alimentos invista nesses produtos, oferecendo uma gama cada vez maior desses alimentos. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a percepção e o consumo de alimentos funcionais através da elaboração e aplicação de um questionário estruturado. A amostra do presente estudo totalizou em 257 respondentes, sendo que destes a maioria (79%) residia no estado de Santa Catarina e 81,3% era do sexo feminino. A maioria dos respondentes (73,2%) relatou não ter nenhum problema de saúde, enquanto 10,5% relatou ter excesso de peso/obesidade e 5,4% hipertensão arterial. Os alimentos funcionais mais conhecidos foram os prebióticos (72,4%), ômega 3 (61,1%) e probióticos (58,4%). Com relação ao consumo, a maioria também relatou que consome alimentos funcionais diariamente (31,1%) ou semanalmente (28%) e afirmou que consome para a manutenção da saúde (70,4%). Além disso, a maioria dos indivíduos acredita que os alimentos funcionais são eficazes (49,8%) ou muito eficazes (47,1%) e que compram alimentos funcionais devido aos benefícios para a saúde (81,7%). Ainda, quando questionados sobre as barreiras que interferem no consumo, 39,7% citou que a principal barreira seria a falta do conhecimento sobre os alimentos e seus benefícios. Portanto, os resultados obtidos indicam que a maioria da população estudada conhece os alimentos funcionais, consome esses alimentos frequentemente e acredita nos seus benefícios para a saúde.